A polêmica da pluralidade de pensamentos e idéias que habitam o caos do meu universo particular à procura de extravazar o sentido do meu eu e achar um leitor comum à minha idéia no mundo virtual. A quem eu faça bem.
Sem saída
Eu olho em volta e a porta aberta não oferece nenhuma chance. Não tenho para onde ir. O caminho lá fora não leva a nenhum lugar concreto, diferente ou pelo menos vazio. O caminho simplesmente não existe, nem o caminho e nem a calçada. Aqui dentro as regras se parecem com o que sempre foi a minha vida - uma larga espera. Aqui de dentro o tempo é uma estrada deserta e também não oferece caminhos. O conforto que deveria vir dentro aparece do lado de fora, nos olhos atentos do que vigia a minha vida à distância. Para quem tá do outro lado do texto, essa passagem é só mesmo um desabafo, um desafio que vou alcançar um dia. Para quem escreve é uma agonia constante. A espera. A espera do nada, a espera do amanhã, a espera da resposta, a espera do trabalho, a espera do poder ir e vir, a espera do dirigir, o não poder caminhar, a espera por esperar. Ainda mais longe de tudo está a alma física contemplada pela carência de tantas virtudes (emocionais e materiais). Fico à mercê da minha própia agonia. Da minha emoção platina, da minha boa vontade (e também da falta dela). Eu olho em volta, mas a porta aberta, não oferece saída.
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Um comentário:
Amiga... tem saída sim...
se não conseguir ver da porta, pula a janela!
Fiz meu "brógui" também!
Beijos
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