Enfim, e valendo-me da idade, passei a usar o tal protetor solar. Essas promessas divinas que, depois de alguns anos, acabam sendo desmistificadas pela ciência por consequência de alguma descoberta totalmente NOVA. Já notaram? Privamos nossa felicidade, liberdade e pensamento à ideia de estarmos fazendo algo extremamente positivo e PUF! Vem a ciência e diz que tava tudo errado, o certo era mesmo comer ovos no café da manhã, tomar café regularmente, beber vinho no jantar e não tomar sol. Nada de sol. Jamais. Nunca mais. Sol, só antes das nove e depois das quatro (existe sol para se tomar nesse período? Eu me pergunto, mas é inútil). A mesma revista que há 40 anos disse que mulheres cool fumavam, é a mesma que condena o tabaco e a minha pele crua em frente ao computador. Afinal, a luz também queima e possui raios UVA e UVB. Pois bem, em função da estética, da idade e da falta de uma nova teoria para acreditar, resolvi acatar a decisão geral da humanidade: filtro-solar tem que usar. Agora eu uso todos os dias. Passo um pouco de cheiro de mar na cara, depois espero a vontade de vestir o biquini passar, e saio pra rua. Antes tarde do que nunca. Agora, eu vou, vacinada, motorizada e de pomada na cara. Acreditando que em alguns anos mais vou ser grata a mim mesma por ter acrescentado mais um ritual a minha rotina, já bem POUCO tumultuada. Nada que eu "não" precisasse!
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