Foi o casamento do ano, mas...

Alguém pode me explicar porque os Pajems estavam vestidos de Paquitas?

Não entendi!

Things to take to Galveston

E aqui uma amostra do que acontece quando a professora de Estatísticas anucia que o assunto que está sendo dado não vai cair na prova. Logo depois que ela disse isso, olhei pro lado e minha colega de turma estava fazendo uma lista cujo o título era:
"things to take to Galveston"!!!

PS. Galveston é uma praia aqui perto de Houston.

Seria isso o primeiro mundo?

Será que quando eles falam que os EUA é um país de primeiro mundo, é disso que eles estão falando? A riqueza do mundo mora nos detalhes e apesar de ser avessa à cultura egoísta americana, muitas coisas nela me encantam. E estão todas nos detalhes. Como os computadores nas mesas das faculdades. Estão todos embutidos na carteira de estudos. Você usa quando é necessário. Quando não, deixa escondidinho. Legal, né?

My fashion mood in pictures

I have been recently inspired by the Spring.
I am such in a good mood and happy with this nice weather outside.
It has inspired my soul.
And I guess you can tell by my fashion week in pictures.

Enjoy!

Grátis até injeção na testa!

Ontem escrevi sobre a assinatura da revista Bloomberg que eu passei a receber em casa desde que comecei meu Mestrado e depois disso saí correndo do trabalho para a aula de estatística. Quando cheguei na faculdade dei de cara com outra surpresa: Dia de apreciar o estudante. Nada mais normal que no país do Marketing, hajam umas surpresinhas de vez em quando para agradar. Mas essa caiu como uma luva! Eu tava morta de fome e o dia de apreciar o estudante foi recheado com brindes, sucos, café, biscoitos, sanduíches, camisetas, canetas e outras besteiras. Tirei umas fotos com meu celular para dividir com vocês. Dá uma olhada:

The Business Magazine

Desde que eu comecei meu Mestrado em Negócios Internacionais (e Marketing - vou fazer duas especializações) eu passei a receber gratuitamente (bom, se você levar em conta as prestações da faculdade... não é tão grátis assim...) uma assinatura da revista Bloomberg Business Magazine só porque eu sou uma estudante do departamento de Business da University of Houston.

O mais legal é que a revista é o máximo. Com assuntos atuais e matérias intrigantes, a revista traz semanalmente um resumo com debate daquilo que importa.

Uma delícia.


Se você quiser conferir mais, dá uma passada no site deles que está recheado de informações relevantes.

http://www.businessweek.com/magazine/news/articles/business_news.htm

Uma casa para visitar a vovó?

Quinta-feira de dia nublado em Houston. Estou tomando um chá verde e olhando casas na internet (durante meu horário de almoço). Me encantei com essa aqui de baixo. Um amigo achou meio casa da vovó! Imagina se minha avó tivesse tido uma casa assim? Que delícia!

Sobre Vik Muniz

Gente,


Outro dia assisti ao filme Lixo Extraordinário (Waste Land, em inglês) com o Chris em casa no meu Netflix (a nova onda blockbuster do momento nos EUA – vc paga 10 dinheiros e os caras te mandam os dvds pelo correio com um envelope selado para vc poder devolver assim que assistir. Quanto mais rápido vc devolve um filme, mais rápido recebe o outro – A coisa funciona direitinho!). Enfim, o filme é MUITO LEGAL. E cara, é impressionante o lixão de gramacho e as pessoas que trabalham por lá.


As obras do Vik, que é um artista plástico paulista, são realmente impressionantes. Depois de levar uma facada tentando apartar uma briga, o cara conseguiu um dinheiro do seu algoz e se mandou para os EUA. Ali começou a desenvolver sua arte e subir na vida. O filme foi indicado pela Academia (Oscar) esse ano como melhor documentário extrangeiro. Não levou, mas vale dar uma conferida. Abaixo, fotos das criações de Muniz que são compostas por todo tipo de material vindo do lixo (ou não) – entre as composição encontra-se material orgânico, mineral e processado – como açúcar, diamante, plástico, sucata e lixo.

Lipdub Brasileiro, você sabe o que é?

Lipdub é um vídeo, num plano sequência (sem cortes), onde uma galera gigante dubla uma música de forma mega ensaiada. Eu jamais pensei em ver um brasileiro. Mas aí está um impressionante. A galera do sétimo período de Publicidade da Emsac (Sorobaca, SP) se empolgou com o projeto que o professor de video pediu para eles criarem. Se organizaram. Ensaiaram durante quatro noites (após as aulas) e o resultado vocês conferem aqui:

A coca-cola apoiou a idéia mandando alguns produtos para galera e a empreitada - que era um projeto de faculdade - acabou viral na internet desde a última sexta, quando o video foi postado. Alguns falaram em viral do ano com créditos para a coca (já que a música é a mesma do comercial do refrigerante) - que não pagou nada por isso.

E aí, que você achou do vídeo? Deixe sua mensagem.

Next time you complain about your job...

Think about this:

A alma brasileira e tudo que ela pode mudar dentro de mim

Eu fiz faculdade no Rio de Janeiro. Me criei em Recife mas aprendi a ser eu, no Rio. Depois de 11 anos de ginga carioca, vim morar em Houston com meu marido. Virei uma faz tudo do meu chefe – que é o vice-presidente da américa latina de uma empresa americana – e passo o dia reclamando para mim mesma dos americanos e da vida numa cidade que foi construida para obesos (tudo aqui só se faz de carro. Não existe transporte público, não existe calçada). Eu hoje caminho muito menos do que caminhava quando Ipanema estava aos meus pés e meus amigos eram conectados via ligação local. Também danço menos, bebo menos (ops!) e escrevo menos. Uma bosta. Mas decoro a casa com garegem sales. Não preciso ser rica pra ter ipod, iphone, icar, icasa, ieu.

Enfim, mas esse post não é sobre morar em Houston e as mazelas de um país enfermo de primeiro mundo. É sobre a beleza de ser de um pais de terceiro mundo que sabe ser feliz na tristeza. Que na pobreza faz samba e que na riqueza... (bom, na riqueza viaja para fora, mas vamos esquecer isso por agora!);

Hoje estava dirigindo no trânsito e o sinal mal abriu pro cara atrás de mim socar a mão na buzina. Nos EUA isso é uma grosseria. A menos que você esteja a ponto de se acidentar, não se buzina para nada. É falta de educação. No Rio, a gente sabe, a banda toca diferente. Todo mundo buzina e todo hospital público ou privado precisa colocar placas de FAVOR NÃO BUZINAR por todo lado. Falta de eduação a paciência à parte, no trânsito caótico das cidades brasileiras também existe alma brasileira. Nossa ginga pessoal, mora nos detalhes.

A saber, enquanto eu arrancava com a minha caminhote Nissa Titan (me perdoem, mas tô no Texas) para deixar o cara atrás de mim ir tirar a mãe da forca, lembrei de uma cena que se passou comigo, no carro de um amigo meu, numa noite de verão no Rio. Estavámos na Epitássio Pessoa. Sinal fechado. Já era meio tarde, umas 11 da noite. O sinal abriu e o carro da frente não se moveu. Um casal estava se beijando e meu amigo que estava dirigindo preferiu dar ré e não interromper a cena romântica.

Sorrindo, o Fê olhou para mim e disse DEIXA OS CARAS SE BEIJAREM, NÉ? Deixa eles serem felizes.

Sacou a diferença entre alma brasileira e gringos?

Eu saquei.

Hoje.

(Está nos detalhes).

Esse post foi escrito em homenagem à escritora http://josanemary.wordpress.com/mevrouw-jane que mora na Holanda, mas a alma permance verde e amarela. Dá uma checada no blog dela. Vale a pena!

Saudade foda de vocês, tabacudos!

Estou em casa, já passa da meia-noite. Estou cansada, mas estou bem. Tenho vinho na taça, o computador na minha frente, um cachorro no meus pés e um marido assistindo tv. Mas a vontade é de lounge. De ter vocês por perto. De falar mal do Camelo –  que acabou de lançar um cd novo chamado “toque dela”, que, com certeza, deve ser homenagem aquela pirralha cuja a música eu nunca ouvi e não gosto. Mas gosto de estar com vocês mesmo que seja num show dele ou deles – quando aindam eram os los hermanos (eu fui a tantos por causa de vocês!). Agora queria cada um de vocês ao meu lado. Com todos os defeitos e genialidades peculiares de cada um que aprendi, ao longo dessas três copas que já se passaram em nossas vidas, a amar de verdade. Hoje já não tenho mais minha “night no letras”, nem mesmo o letras. Mas tenho vocês no coração e a vontade louca de ir pro baixo, encher a cara e acabar a noite na Lapa, dançando forró com uma mulata maravilhosa e fazendo o Moa babar. Além disso, queria o Lu e seu mau humor contra tudo e todos. Afinal, nunca soube de verdade do que ele gosta, mas sei muito bem de tudo que ele não gosta e o que fez para estar ao nosso lado. Esse texto é uma narrativa desesperada de socorro. Quando a saudade clama por clemência e que vai fazer muita gente morrer de raiva e de ódio da panelinha que somos. Mas quer saber? Foda-se. Saudade quando dá e não passa é assim. Me faz escrever, cantar e dançar. Depois dormir. O Moa ri. A Cláudia fica menos “simpática” e o Lu arruma alguma coisa para arengar. Nem que seja o meu vocabulário nordestino que só eu sei dizer e que foi assim que um dia (feliz dia) conquistei cada um de vocês. Hoje estou aqui. Mas espero. Espero sempre pelo momento do reencontro que virá. Vou findar o meu vinho e tentar dormir em paz. Amanhã é outro dia e como vocês sabem, PODE ACONTECER TUDO, INCLUSIVE NADA. Se avexe não!

A saber - http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/04/06/marcelo-camelo-lanca-disco-elogia-sao-paulo-se-diz-direita-da-direita-na-questao-dos-direitos-autorais-924176443.asp

Jar of Heart

I love this song. Happy weekend!