Ele disse que era amor.
Não ligou para eu não sofrer.
Disse que era amor,
Quando parou de me procurar
e tentou me esquecer.
Contou aos amigos – entre uma cerveja e outra –
que ainda pensava em me procurar.
Mas homem quando quer, não dá recado, nem
manda chamar o amor esquecido.
Homem quando ama, chama, procura, telefona.
Ele disse que o amor ainda dura.
Para mim passou da validade.
Quando não se faz mais loucuras não é por culpa da responsabilidade.
É a falta de adrelina na espinha.
Falta de sonhar apertado.
De dormir abraçado (de
conchinha).
Quero acordar ouvindo seu piano entrar pelo quarto.
Quero o cheiro do meu nespresso pelos quatro
cantos do nosso mundo.
Andar nua pelo país de nossa casa.
Restringir a faixa de gaza aos nossos medos e
sonhos e reverter a política interna das nossas medidas.
Quero ser a dona do seu nariz e não entender
nada de pareceria.
Quero ser feliz acima de nós dois desde que você
tenha um sorriso no rosto.
Uma idéia na cabeça. Uma canção no coração.
E um ticket para mudarmos de vida.
Passagem de ida e volta para o mistério de se
encontrar e viver a vida.
Um comentário:
profundo e visual, como a maioria dos seus escritos.
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