Mancada!

Hoje eu tô com a calcinha na gaveta das cuecas. Portanto, não vem de garfo que o dia é de sopa! Você para e pensa, diz que aceita o “pito” se arrepende do não dito, mas feito. Sente saudades, fala na praia, na comida, na bebida, no passeio que fez e que eu não estava ao seu lado. Escreve no blog, me pede opinião. Me chama de feia, fica com raiva e briga comigo. Tudo isso por um motivo ou outro. Pela falta de argumento ou pela população de argumentos que povoa sua cabeça de escritor perdido. Andando no vazio de você mesmo, você vive buscando uma atriz para ser sua musa inspiradora – alguém que lhe abandona no meio do seriado para que você tenha uma razão emocional para sofrer. De outra forma, ela lhe daria um filho, lhe daria o mundo e você mudaria para São Paulo por causa de qualquer emprego melhor. A vida não é remanescente como o filme de nós dois. Mas me convenço sempre que é melhor esquecer nosso passado de fotografias em sépia do que viver filosofando aquilo que só dizemos no Skype porque sabemos que não vamos concretizar na vida real. Não vamos dividir o aluguel depois daquela trepada e nem assumir nossas cagadas depois de uma noite de bebedeira. Isso não é uma crítica. É uma cena de um filme. O filme das nossas vidas primitivas. Algo que não aconteceu, mas estava no roteiro.

Lelê Chata

As pessoas ficam pedindo para eu escrever no blog. Eu levo muito tempo pra voltar aqui.


Eu que eu me acho chata. Estou chata.


Vou falar de quê?



Melhor ler. Ou não. Porque na desgraça que a gente vai levando esse meu país... melhor não ler que Eurenice e sua turma de filhos feios e gordos conseguiram o que ninguém imaginava. Porque colocar dinheiro na cueca é coisa do passado. O negócio é mesmo abrir uma empresa de negociações para ajudar a pagar a dívida da mamãe que mama o dinheiro do cofre público.



Além disso, tô de mau humor essa semana. A casa da minha vizinha foi arrombada e eu nem moro mais no Rio de Janeiro, onde as portas estavam sempre abertas para a Nívea entrar de sapato alto fazendo barulho no taco de madeira e gritando “lelêeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.



Enquanto isso, aguardo ansiosamente a resposta do meu MBA (preciso do GMAT Waiver para não precisar fazer prova de matemática). Preciso terminar o escritório – quero transformá-lo num cantinho só meu – e voltar a escrever. Quem sabe mais aqui também... ou não... (né Caetano?).



Amigos, beijos que está na hora de eu ir para minha Paságarda particular, como toda pernambucana que se preza, é para lá que eu vou.

Lelê Rios.


Porque você sabe: em pasárgada sou amigo do rei e tenho a mulher que quero na cama que escolherei!, Salve Bandeira!).
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