A polêmica da pluralidade de pensamentos e idéias que habitam o caos do meu universo particular à procura de extravazar o sentido do meu eu e achar um leitor comum à minha idéia no mundo virtual. A quem eu faça bem.
Terça mais maluca
O dia está uma loucura. Acordei atrasada. Meu computador pegou um vírus, meu celular não funcionava – não tinha serviço – tentei falar com o treinador do Jimmy e não consegui. Meu pretinho está na escolinha por duas semanas e isso está acabando comigo. Não tê-lo me seguindo pela casa e dormindo no meu pé enquanto escrevo bobagens no meu computer está devastando minha alma. É a saudade mais pura dos últimos tempos. Pelo amor que tenho por aquele quatro patas!
No mais, fico à espera de notícias. Do outro lado, às vezes ele me liga. Outras me manda email. Desesperado sem saber que o meu dia está realmente de cabeça para baixo.
Chego no escritório, noite mal dormida, entro em reunião fora da minha sala. Não sei onde ninguém está e nem o que o pessoal de marketing está falando. Não tenho meus relatórios e nem minhas planilhas. Fico totalmente perdida sem meu trabalho de alguns dias.
Preciso entrar no Sales Logix e minha senha não funciona. Quero café. Penso nele. Digo não. Volto pra minha mesa. Não sei onde está meu celular. Encontro. Ligação perdida. Ele já me ligou. Me mandou um texto puro. Simples. Amei. Ele quer lapidar! Damn it! Eu gosto assim. Ele não. Nessa relação cibernética, ele é mais mulher do que eu mesma. Eu racionalizo. Ele cria. Está no táxi. Me dá uma bronca. O cara do IT chega. Me pergunta um monte de besteiras (que eu nunca sei bem como responder!) e eu peço que ele me espere. Do outro lado da linha a voz tem pressa. Eu desligo. Agradeço o trabalho desfeito no meu computador que já tem planilhas.
Tento encontrar meu chefe novamente. Está viajando. Não sei onde ele tá. Droga. Preciso que o advogado resolva Vale e Braskem hoje ainda. Não está na sala. Tento falar com a Argentina. Nada. Vou chamar São Paulo. É hora do almoço no Brasil. E depois, como todo mundo sabe, tem o cafezinho. Ah! Ele disse que sim. Meia xícara de café e um sorriso, eu posso. Saio correndo pra cafeteria.
É isso. A semana começou intensa. Hoje já é terça. Delícia.
O Sol que te mandei de presente, aqui também.
Começo de semana numa segunda de feriado e muito trabalho. Ontem cheguei de Austin cansada.
Valeu a pena a viagem mas foi um final de semana chifrim. Não vou mais conseguir descansar. As aulas no mestrado já recomeçam na próxima semana. Minhas notas foram excelentes (A em finanças, A em estatísticas) o que garante minha bolsa. Além disso, falei com meu agente essa manhã e gostei das notícias. Além do trabalho que garante o pão de cada dia, tenho também o trabalho pessoal de concretizar aquilo que guia. Minha poesia. De longe, um amigo correspondente ajuda as horas a passarem mais tranquila. Hoje enviei um sol de presente para ele. Estou aguardando seu sorriso e suas palavras que logo em breve devem ou não encontrar conforto nas minhas. Pelo sim e pelo não, deixo um também aqui para reforçar o meu presente caloroso.
Mais notícias muito em breve.
Dúvida
O que é melhor? A palavra falada ou a consentida? A saudável ou a destrutiva? A palavra calada ou a crueldade da dita? A palavra em seu puro estado de espirito, dita sem filtro, ou a palavra enterrada que um dia vai ser pronunciada e repetida? A palavra que cala ou palavra aflita? A palavra que consola ou a palavra desmedida? A falsidade da palavra distorcida da realidade ou a palavra afinca? A palavra que tem a intenção de matar ou a palavra que acarícia? A palavra é a ferramenta usada pela verdade e pela mentira. Através dela o mundo se mata ou se apazigua. Eu prefiro a palavra amarga com sabor de carnificina mas que deixa a realidade intacta – que eu posso distorcer com a minha retina.
Tum, tum, tum - bate coração
Enquanto meu coração não saí pela boca, cantarolo essa música em minha mente:
Adoro isso e esse tum, tum, tum que não me deixa trabalhar!
Pára tudo! Atenção para a Espanha e o movimento 15M
Alguém pode me explicar porque diabos a mídia internacional não está falando do 15M que está acontecendo neste momento na Espanha?
Recebi um email da Cândida Miranda comentando sobre a rebelião do povo na terra de Cervantes. O motivo é o mesmo de sempre, manifestação popular contra o abuso do poder latente. No caso da Espanha, isso se deve ao resultado da última eleição que deu vitória esmagadora ao conseverdor Partido Popular (PP); Neste momento, todas as praças, de todas as cidades da Espanha, estão tomadas pelos 15M (referência ao dia que os manifestantes começaram a ensaiar seus atos de rebeldia em praça pública, 15 de maio). Eu não estou entendendo porque a Mídia não está cobrindo essa ação humanitária de união em pró de uma crença unificada pela vontade de ser melhor. De fazer melhor. De querer o melhor e de acreditar em um futuro melhor.
Seguem fotos da Cândida para provar o que se passa na região e chamar a atenção internacional para esses passo de dignidadade espanhol. Afinal, estamos todos unidos afim de fazer valer nossos direitos como cidadão. Seja aonde for. Não?
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